O WhatsApp é o aplicativo mais utilizado do ocidente nesse momento, com mais de 1.2 bilhão de usuários ativos por mês. Porém, o app não consegue gerar receita.
Está bem claro que o WhatsApp não quer veicular anúncios, pelo menos por enquanto. Cobrar um valor anual também não agrada ao menino Zuck. Logo, o plano é aproveitar o uso do aplicativo e oferecer esses 1.2 bilhão para as empresas, como um canal de comunicação entre empresas e consumidor final.
Agora… como fazer isso sem irritar os usuários? Fácil: vendendo perfis empresariais e ferramentas para as empresas se manterem em contato conosco, onde a vantagem está no fato do usuário manter o controle sobre as conversas, podendo bloquear e reportar como SPAM os indesejados.
A algum tempo começou os prieiros testes do sistema, onde as empresas teriam acesso a um perfil empresarial que não estaria relacionado com um número de telefone. Tal perfil teria a capacidade de contactar diretamente os clientes e oferecer serviços de assistência técnica, vendas, envio de publicidade e outras atividades.
Isso é o que muitas empresas de diferentes portes fazem nesse instante. Logo, tudo o que o WhatsApp vai faer é tornar oficial, através de perfis verificados.
Isso faria com que os usuários tivessem a segurança de que realmente estão conversando com um representante oficial da empresa. O WhatsApp promete ficar atento ao envio das mensagens, pois se o perfil receber vários bloqueios por excesso de mensagens ou por marcação como SPAM, a empresa perde a verificação do seu perfil.
O perfil terá um custo mensal ou anual para as empresas. Em troca, elas receberão acesso a uma grande base de dados classificada por idade, região, país e até condição socioeconômica e qual o dispositivo de cada usuário.
Não se sabe quando esse plano vai entrar em ação, mas nesse momento foram colocados anúncios para contratar profissionais especializados em vendas e marketing, gerentes de produto e até um encarregado pela comunicação comercial.
De acordo com algumas fontes, o WhatsApp centra a sua estratégia em um início dentro dos mercados emergentes, como por exemplo o Brasil e a Índia. Parte dessa nova estratégia é vista em testes realizados da Ínida, onde uma plataforma de pagamentos no estilo do WeChat é analisada.
Jan Koum, CEO do WhatsApp, refere-se à nova plataforma empresarial como um canal para confirmar transações bancárias bem sucedidas, ou verificação à eventuais fruades. Ou até mesmo verificar o status de um voo na companhia aérea.
A melhor parte de tudo isso? O acesso à tudo em um mesmo aplicativo, sem custo adicional para os usuários.