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Eu completei 10 anos de Twitter, e…

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Em 15 de maio de 2008, eu entrei no Twitter.

Pouco me lembro desse dia. Até porque era um dia qualquer. Conheci a plataforma porque vi que outras pessoas estavam utilizando, como uma novidade e por curiosidade mesmo. E decidi ser mais um dentro daquele pequeno espaço virtual.

No começo, era realmente poucas pessoas utilizando o Twitter. A maioria ainda estava no Orkut, e o Facebook nem funcionava no Brasil (digo isso porque a minha primeira conta na rede social de Mark Zuckerberg era de 2009). Eram tempos mais, digamos, pacíficos. Todo mundo estava procurando aprender como aquela plataforma funcionava.

Todo mundo procurava entender o Twitter, e o que ele se tornaria depois.

Me lembro que, no começo, eu tratei ele como microblog mesmo. Achava muito interessante traduzir pensamentos em apenas 140 caracteres. Obrigar blogueiros que escreviam mais de 500 palavras em um post a exercerem a sua capacidade de síntese.

É claro que muita gente acabou publicando textões no Twitter em várias mensagens em sequência. Eu mesmo fiz isso.

Sem falar nos ajustes de nicknames. Para chegar no @oEduardoMoreira, eu passei pelo @emgs, achando que isso resumiria a minha identidade na plataforma. Mesmo porque no começo muita gente fez isso: colocou suas iniciais para a identificação. Depois é que fomos criando nomes mais longos e mais reconhecíveis como ‘pessoa física’ (ou jurídica, se era um blog, site ou empresa).

Mas entendo que o Twitter só se tornou o que ele realmente é quando os dispositivos móveis ganharam força junto ao grande público. Faz muito mais sentido utilizar a plataforma de modo pessoal quando estamos empunhando um smartphone. No computador, uso o Twitter para fins comerciais, ou quando estou em uma cobertura de imprensa.

Mas no dia a dia, é muito mais legal twittar pelo smartphone mesmo. E, de fato, um ajudou o outro: o Twitter ajudou na popularização dos smartphones e no jeito em que as pessoas usam esse dispositivo, e os smartphones definiram qual é a forma mais agradável em utilizar a plataforma.

Pois é… completei 10 anos de Twitter. Tanta coisa aconteceu… tanta coisa mudou…

Confesso que fui um daqueles que chegaram a pensar que essa rede social estava fadada ao desaparecimento, mas cada vez mais me convenço que estava errado ao pensar assim. O Twitter não tem a mesma quantidade de usuários que o Facebook. E nem precisa ter. É uma plataforma para quem quer ter tudo em tempo real, para quem quer consumir ideias mais concisas e, por incrível que pareça, racionais e organizadas.

É a plataforma que virou meio de comunicação e informação por excelência.

A expansão para 280 caracteres foi um grande acerto. Como produtor de conteúdo, por diversas vezes transmiti a notícia de forma mais completa, na hora que ela aconteceu, nesse espaço teoricamente reduzido. E essa mudança não tirou a identidade principal da rede social.

Assim como o fim dos limites de caracteres nas mensagens privadas. Já fechei negócios importantes pelo Twitter porque tinha mais espaço para desenvolver o texto dos projetos, e a comunicação se fez em uma velocidade maior do que uma eventual troca de e-mails.

Ou seja, entre erros e acertos, o Twitter está aí, firme e forte. E tudo indica que vou ficar mais 10 anos na plataforma.

Diferente do Facebook, que estou pronto para abandonar a qualquer momento.


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@oEduardoMoreira