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Como o arame farpado serviu de cabo telefônico, mudando as comunicações nos EUA para sempre

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arame farpado

O fazendeiro Joseph Farwelll Glidden obteve a patente do arame farpado, mesmo sem ter inventado o item. Ele conseguiu tornar um produto muito popular no velho oeste.

A produção de arame farpado saltou de 4.5 toneladas em 1874 para 36 mil toneladas em 1880. Ele literalmente cercou os Estados Unidos de arame, preparando para uma grande revolução que viria em 1876.

Alexander Graham Bell criou o telefone, mas seu invento precisava de redes de cabos para funcionar.

E você já pode imaginar qual foi a solução para o problema de Graham Bell…

 

 

As primeiras empresas que dominaram o mercado de telefonia descartaram inicialmente a implantação do serviço em áreas rurais por conta do alto custo imposto pelas infraestruturas para o cabo chegar até aquelas populações.

Porém, a revolução rural americana, que agrupou os fazendeiros e agricultores em associações cooperativas solucionou o problema, e nasceram assim as cooperativas telefônicas, com pequenas redes que conectavam dezenas de casas.

O mais fantástico dessa “pirataria” foi justamente utilizar o arame farpado que já estava instalado, permitindo que os custos operacionais fossem mínimos, muito abaixo do que se pagava na cidade, e com uma manutenção feita por voluntários.

Isso fez com que milhares de fazendeiros nos Estados Unidos pudessem se comunicar por telefone, incluindo Claude Shannon, considerado “o arquiteto da era da informação”, responsável pelo cabeamento de quase um quilômetro de arame farpado para comunicar a sua granja com a casa de um amigo.

Reza a lenda que, em 1920, Claude era uma criança, mas três milhões de fazendeiros já utilizavam esse método para se comunicar.

 

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@oEduardoMoreira